terça-feira, 15 de novembro de 2016

Mergulhões no Arroio Dilúvio







            Já faz alguns dias que vejo mergulhões no leito do Arroio Dilúvio (Ipiranga), como são exímios pescadores, fiquei pensando no que faziam naquele ambiente poluído, sem vida. Para minha surpresa, hoje fazendo minha corridinha na incompleta ciclovia, que ainda falta a metade, consegui observar com mais calma o leito do riacho. Ao passar pela PUC em direção à Antonio de Carvalho, um grande número de mergulhões tomando sol, secando as asas, de barriga cheia, animais com ótima aparência. Fiquei confuso, pensando do que estavam se alimentado e para minha surpresa, peixes. Tive que parar para olhar aquilo, nunca tinha visto cardume de peixes no Arroio Dilúvio. Não naquele trecho. Alguns grandes, aparentemente carpas. A água não estava turva, conseguia-se enxergar os animais nadando, as aves mergulhando e se servindo. Isso mostra a força da natureza, todo o poder de destruição que nós humanos temos e fazemos diariamente não são suficientes para cessar esta energia primitiva, que busca sempre encontrar uma forma de se manter viva e pulsante.

Um sinal de que mesmo tentando destruí-la, ela se reinventa.

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